Contempla esta verdade. Compreende-a e compreenderás Deus. Este é o Darma e este é o Buda. É o Buda Darma. É o ensinamento e o professor.
É a lição e o mestre.
É o objecto e o observador,enrolados num só.
Nunca foram outra coisa senão UM. Foste que os desenrolaste, para que a tua vida se desenrole perante ti.
Mas, a medida que observas a tua vida a desenrolar-se diante de ti, não te deixes desenrolar. Mantém o teu EU inteiro! Vê a ilusão!
Goza-a! Mas não te transformes nela!
Tu não es a ilusão, es o seu criador.
Tu estás neste mundo, mas não es dele.
Utiliza pois a tua ilusão de morte. Utiliza-a! Permite que seja a chave que te abre para mais vida.
Vê a flor a morrer e vê-la-ás com tristeza. Mas vê a flor como parte de uma árvore inteira que está a mudar, e que em breve dará fruto, e verás a verdadeira beleza da flor. Quando perceberes que o desabrochar e a queda da flor são sinal de que a árvore está prestes a dar fruto, então compreenderás a vida.
Olha cuidadosamente para isto e verás que a vida é a metáfora de si própia.
Lembra-te sempre que não es a flor, nem sequer es o fruto. Tu es a árvore. E as tuas raizes são fundas, enraizadas em Mim. Eu sou o solo donde brotaste e tanto os teus rebentos como os teus frutos voltarão a Mim, criando um solo mais rico. Assim, a vida gera vida e não pode nunca conhecer a morte.
Conversas com Deus, livro 3
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