Vive todos os dias, como se fosse o último, e um dia verificáras estar certo.



domingo, 3 de julho de 2011

domingo, 15 de maio de 2011

Fernando Pessoa

Falas de civilização...
Falas de civilização, e de não dever ser,
Ou de não dever ser assim.
Dizes que todos sofrem, ou a maioria de todos,
Com as coisas humanas postas desta maneira,
Dizes que se fossem diferentes, sofreriam menos.
Dizes que se fossem como tu queres, seriam melhor.
Escuto sem te ouvir.
Para que te quereria eu ouvir?
Ouvindo-te nada ficaria sabendo.
Se as coisas fossem diferentes, seriam diferentes: eis tudo.
Se as coisas fossem como tu queres, seriam só como tu queres.
Ai de ti e de todos que levam a vida
A querer inventar a máquina de fazer felicidade!

Alberto Caeiro

sábado, 14 de maio de 2011

Mensagem do Mestre

 
Todos vós sabeis orar a Maria Santíssima mas também vos enganeis no caminho. A oração nunca se dispersa, é como a vida que cada um quer fazer ao seu jeito.
Todos vós deveis saber que nada  vos pertence, nada é a pertença de vós, nem filhos, nem companheiros ou companheiras, nem bens materiais. Não vale a pena arranjar estratagemas para segurar o que não é pertence de cada um.
Os filhos reencarnam, os pais são precisos para encaminhar, já não falo em educar, são precisos para encaminhar os filhos. É como os pássaros, quando têm asas têm que deixar soltar para voar.
Os bens materiais, quando não se tem o merecimento do empréstimo, porque é apenas um empréstimo, voa, desaparecem, vão na enxorrada e quem paga? É o Divino! Tem culpa?
Não filhos, cada momento do presente agora, do presente que hoje é passado mas foi presente, do presente do vosso futuro é esse o presente que o mais importante porque é nesse momento do presente que se pagam, redimem ou se equilibram os momentos presentes dos passados que não foram aproveitados e o mais importante é no momento presente que se preparam os dias vindoiros, que vós todos chamais  de futuro, só e apenas pelo merecimento de cada um se pode equilibrar,
o desejo que é a forma irracional de querer, tudo se quer mas nada se faz por merecer, faz-se tudo para obter tudo o que se quer, mas não se faz nada para merecer.
Perdoai. Todos vós, palavras que vós façam sofrer, não é essa a intenção mas que todos vós olhais com mais atenção.

terça-feira, 26 de abril de 2011

quarta-feira, 20 de abril de 2011

PERDOANDO DEUS CLARICE LISPECTOR


PERDOANDO DEUS

CLARICE LISPECTOR



Eu ia andando pela Avenida Copacabana e olhava distraída edifícios, nesga de mar, pessoas, sem pensar em nada. Ainda não percebera que na verdade não estava distraída, estava era de uma atenção sem esforço, estava sendo uma coisa muito rara: livre. Via tudo, e à toa. Pouco a pouco é que fui percebendo que estava percebendo as coisas. Minha liberdade então se intensificou um pouco mais, sem deixar de ser liberdade.

Tive então um sentimento de que nunca ouvi falar. Por puro carinho, eu me senti a mãe de Deus, que era a Terra, o mundo. Por puro carinho mesmo, sem nenhuma prepotência ou glória, sem o menor senso de superioridade ou igualdade, eu era por carinho a mãe do que existe. Soube também que se tudo isso "fosse mesmo" o que eu sentia - e não possivelmente um equívoco de sentimento - que Deus sem nenhum orgulho e nenhuma pequenez se deixaria acarinhar, e sem nenhum compromisso comigo. Ser-Lhe-ia aceitável a intimidade com que eu fazia carinho. O sentimento era novo para mim, mas muito certo, e não ocorrera antes apenas porque não tinha podido ser. Sei que se ama ao que é Deus. Com amor grave, amor solene, respeito, medo e reverência. Mas nunca tinham me falado de carinho maternal por Ele. E assim como meu carinho por um filho não o reduz, até o alarga, assim ser mãe do mundo era o meu amor apenas livre.

E foi quando quase pisei num enorme rato morto. Em menos de um segundo estava eu eriçada pelo terror de viver, em menos de um segundo estilhaçava-me toda em pânico, e controlava como podia o meu mais profundo grito. Quase correndo de medo, cega entre as pessoas, terminei no outro quarteirão encostada a um poste, cerrando violentamente os olhos, que não queriam mais ver. Mas a imagem colava-se às pálpebras: um grande rato ruivo, de cauda enorme, com os pés esmagados, e morto, quieto, ruivo. O meu medo desmesurado de ratos.

Toda trêmula, consegui continuar a viver. Toda perplexa continuei a andar, com a boca infantilizada pela surpresa. Tentei cortar a conexão entre os dois fatos: o que eu sentira minutos antes e o rato. Mas era inútil. Pelo menos a contigüidade ligava-os. Os dois fatos tinham ilogicamente um nexo. Espantava-me que um rato tivesse sido o meu contraponto. E a revolta de súbito me tomou: então não podia eu me entregar desprevenida ao amor? De que estava Deus querendo me lembrar? Não sou pessoa que precise ser lembrada de que dentro de tudo há o sangue. Não só não esqueço o sangue de dentro como eu o admiro e o quero, sou demais o sangue para esquecer o sangue, e para mim a palavra espiritual não tem sentido, e nem a palavra terrena tem sentido. Não era preciso ter jogado na minha cara tão nua um rato. Não naquele instante. Bem poderia ter sido levado em conta o pavor que desde pequena me alucina e persegue, os ratos já riram de mim, no passado do mundo os ratos já me devoraram com pressa e raiva. Então era assim?, eu andando pelo mundo sem pedir nada, sem precisar de nada, amando de puro amor inocente, e Deus a me mostrar o seu rato? A grosseria de Deus me feria e insultava-me. Deus era bruto. Andando com o coração fechado, minha decepção era tão inconsolável como só em criança fui decepcionada. Continuei andando, procurava esquecer. Mas só me ocorria a vingança. Mas que vingança poderia eu contra um Deus Todo-Poderoso, contra um Deus que até com um rato esmagado poderia me esmagar? Minha vulnerabilidade de criatura só. Na minha vontade de vingança nem ao menos eu podia encará-Lo, pois eu não sabia onde é que Ele mais estava, qual seria a coisa onde Ele mais estava e que eu, olhando com raiva essa coisa, eu O visse? no rato? naquela janela? nas pedras do chão? Em mim é que Ele não estava mais. Em mim é que eu não O via mais.

Então a vingança dos fracos me ocorreu: ah, é assim? pois então não guardarei segredo, e vou contar. Sei que é ignóbil ter entrado na intimidade de Alguém, e depois contar os segredos, mas vou contar - não conte, só por carinho não conte, guarde para você mesma as vergonhas Dele - mas vou contar, sim, vou espalhar isso que me aconteceu, dessa vez não vai ficar por isso mesmo, vou contar o que Ele fez, vou estragar a Sua reputação.

... mas quem sabe, foi porque o mundo também é rato, e eu tinha pensado que já estava pronta para o rato também. Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. É porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda. E é também porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria - e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele. É também porque eu me ofendo à toa. É porque talvez eu precise que me digam com brutalidade, pois sou muito teimosa. É porque sou muito possessiva e então me foi perguntado com alguma ironia se eu também queria o rato para mim. É porque só poderei ser mãe das coisas quando puder pegar um rato na mão. Sei que nunca poderei pegar num rato sem morrer de minha pior morte. Então, pois, que eu use o magnificat que entoa às cegas sobre o que não se sabe nem vê. E que eu use o formalismo que me afasta. Porque o formalismo não tem ferido a minha simplicidade, e sim o meu orgulho, pois é pelo orgulho de ter nascido que me sinto tão íntima do mundo, mas este mundo que eu ainda extraí de mim de um grito mudo. Porque o rato existe tanto quanto eu, e talvez nem eu nem o rato sejamos para ser vistos por nós mesmos, a distância nos iguala. Talvez eu tenha que aceitar antes de mais nada esta minha natureza que quer a morte de um rato. Talvez eu me ache delicada demais apenas porque não cometi os meus crimes. Só porque contive os meus crimes, eu me acho de amor inocente. Talvez eu não possa olhar o rato enquanto não olhar sem lividez esta minha alma que é apenas contida. Talvez eu tenha que chamar de "mundo" esse meu modo de ser um pouco de tudo. Como posso amar a grandeza do mundo se não posso amar o tamanho de minha natureza? Enquanto eu imaginar que "Deus" é bom só porque eu sou ruim, não estarei amando a nada: será apenas o meu modo de me acusar. Eu, que sem nem ao menos ter me percorrido toda, já escolhi amar o meu contrário, e ao meu contrário quero chamar de Deus. Eu, que jamais me habituarei a mim, estava querendo que o mundo não me escadalizasse. Porque eu, que de mim só consegui foi me submeter a mim mesma, pois sou tão mais inexorável do que eu, eu estava querendo me compensar de mim mesma com uma terra menos violenta que eu. Porque enquanto eu amar a um Deus só porque não me quero, serei um dado marcado, e o jogo de minha vida maior não se fará. Enquanto eu inventar Deus, Ele não existe.

Alanis Morissette - Thank You

 

Thank U

How 'bout getting off of these antibiotics?
How 'bout stopping eating when I'm full up?
How 'bout them transparent dangling carrots?
How 'bout that ever elusive kudo?

Thank you, India
Thank you, terror
Thank you, disillusionment
Thank you, frailty
Thank you, consequence
Thank you, thank you, silence

How 'bout me not blaming you for everything?
How 'bout me enjoying in a moment for once?
How 'bout how good it feels to finally forgive you?
How 'bout grieving it all one at a time?

Thank you, India
Thank you, terror
Thank you, disillusionment
Thank you, frailty
Thank you, consequence
Thank you, thank, you silence

The moment I let go of it was
The moment I got more than I could handle
The moment I jumped off of it was
The moment I touched down

How 'bout no longer being masochistic?
How 'bout remembering your divinity?
How 'bout unabashedly bawling your eyes out?
How 'bout not equating death with stopping?

Thank you, India
Thank you, providence
Thank you, disillusionment
Thank you, nothingness
Thank you, clarity
Thank you, thank you, silence

Obrigada

Que tal largar desses antibióticos?
Que tal parar de comer quando eu já estiver cheia?
Que tal aquelas cenouras transparentes balançando?
Que tal a sempre enganadora glória?

Obrigada, Índia
Obrigada, terror
Obrigada, desilusão
Obrigada, fragilidade
Obrigada, conseqüência
Obrigada, obrigada, silêncio

Que tal eu não lhe culpar por tudo?
Que tal eu aproveitar o momento ao menos uma vez?
Que tal a sensação de finalmente lhe perdoar?
Que tal sentir pesar por tudo de uma só vez?

Obrigada, Índia
Obrigada, terror
Obrigada, desilusão
Obrigada, fragilidade
Obrigada, conseqüência
Obrigada, obrigada, silêncio

O momento que eu deixei para trás
Foi o momento em que eu obtive mais do que poderia segurar
O momento em que eu pulei fora
Foi o momento em que pus os pés no chão

Que tal não ser mais masoquista?
Que tal recordar sua divindade?
Que tal seus olhos chorarem descaradamente?
Que tal não equacionar morte com o fim?

Obrigada, Índia
Obrigada, providência
Obrigada, desilusão
Obrigada, nulidade
Obrigada, claridade
Obrigada, obrigada, silêncio

Alanis Morissette - Ironic

 

Ironic

An old man turned ninety-eight
He won the lottery and died the next day
It's a black fly in your Chardonnay
It's a death row pardon two minutes too late
Isn't it ironic... don't you think?

It's like rain on your wedding day
It's a free ride when you've already paid
It's the good advice that you just didn't take
And who would've thought... it figures

Mr. Play It Safe was afraid to fly
He packed his suitcase and kissed his kids good-bye
He waited his whole damn life to take that flight
And as the plane crashed down he thought
"Well, isn't this nice."
And isn't it ironic ... don't you think?

It's like rain on your wedding day
It's a free ride when you've already paid
It's the good advice that you just didn't take
And who would've thought... it figures

Well life has a funny way of sneaking up on you
When you think everything's okay and everything's going right
And life has a funny way of helping you out when
You think everything's gone wrong and everthing blows up
In your face

A traffic jam when you're already late
A no-smoking sign on your cigarette break
It's like ten thousand spoons when all you need is a knife
It's meeting the man of my dreams
And then meeting his beautiful wife
And isn't it ironic... don't you think?
A little too ironic.. and yeah I really do think...

It's like rain on your wedding day
It's a free ride when you've already paid
It's the good advice that you just didn't take
And who would've thought... it figures

Well life has a funny way of sneaking up on you
And life has a funny, funny way of helping you out
Helping you out

Irônico

Um homem velho fez 98 anos
Ganhou na loteria e morreu no dia seguinte
É uma mosca preta em seu Chardonnay
É o perdão no corredor da morte, 2 minutos atrasado
Isso é irônico... não acha?

É como chuva no dia do seu casamento
É uma passagem de graça, quando você já pagou
É o bom conselho que você não aceitou
E quem teria imaginado... isto acontece

O Sr. Precavido estava com medo de voar
Ele arrumou sua mala e deu um beijo de adeus em seus filhos
Ele esperou a vida toda para pegar aquele vôo
E enquanto o avião caía, ele pensou
"Bem, isso não é bom..."
Isso é irônico... você não acha?

É como chuva no dia do seu casamento
É uma passagem de graça, quando você já pagou
É o bom conselho que você não aceitou
E quem teria imaginado... isto acontece

Bem, a vida tem um jeito engraçado de aprontar com você
Quando você pensa que tudo está O.K. e tudo está indo bem
E a vida tem um jeito engraçado de te ajudar quando
Quando você pensa que tudo está dando errado e tudo explode
na sua cara

Um engarrafamento de trânsito quando você já está atrasado
Um sinal de "proibido fumar" no seu intervalo para o cigarro
É como dez mil colheres quando tudo o que você precisa é de uma faca
É encontrar o homem dos meus sonhos
E então encontrar a linda esposa dele
E isso é irônico... você não acha?
Um pouco irônico demais... eu acho...

É como chuva no dia do seu casamento
É uma passagem de graça, quando você já pagou
É o bom conselho que você não aceitou
E quem teria imaginado... isto acontece

A vida tem um jeito engraçado de aprontar com você
A vida tem um jeito realmente engraçado de te ajudar
de te ajudar

Control / desejo / sofrimento


Do filme" Peacefull warrior"

quarta-feira, 6 de abril de 2011

domingo, 3 de abril de 2011

quinta-feira, 24 de março de 2011

terça-feira, 22 de março de 2011

YEHA NOHA

Canção tradicional dos indios da tribo Navajo.
YEHA NOHA é desejo de felicidade e prosperidade.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Os Egos

Uma reflexão sobre o ego e os comportamentos humanos.


Podemos ver os egos como 7 pessoas que vivem dentro de nós.

Uma pessoa preguiçosa, outra orgulhosa, outra invejosa, outra ambiciosa, outra nervosa, outra gulosa e outra pervertida.

Todas elas vivem dentro da gente, lutando para ver quem vai dominar o nosso corpo e sempre um deles é mais notável em nossa personalidade.

Esses EGOS, que desenvolvemos, criam uma barreira entre nós e a nossa essência e é por isso que geram estados como infelicidade e desconforto, intolerância e insatisfação. Aquele vazio que não conseguimos entender.




segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Simone - História da música Alma

Alma, Simone

há almas que têm


as dores secretas

as portas abertas

sempre pra dor

há almas que têm

juízo e vontades

alguma bondade

e algum amor



há almas que têm

espaços vazios

amores vadios

restos de emoção

há almas que têm

a mais louca alegria

que é quase agonia

quase profissão



a minha alma tem

um corpo moreno

nem sempre sereno

nem sempre explosão

feliz esta alma

que vive comigo

que vai onde eu sigo

o meu coração

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Fernando Pessoa

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,




mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.



E que posso evitar que ela vá a falência.



Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.



Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e



se tornar um autor da própria história.



É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar



um oásis no recôndito da sua alma .



É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.



Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.



É saber falar de si mesmo.



É ter coragem para ouvir um 'não'.



É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.



Pedras no caminho?



Guardo todas, um dia vou construir um castelo...



(Fernando Pessoa)

domingo, 7 de novembro de 2010

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

OM MANI PADME HUM

OM MANI PADME HUM


Tibetano
OM MANI PADME HUM

OM




É O Corpo Sonoro do Absoluto,

O Qual Tudo Criou, do Alfa/Ômega.



DEUS

O GRANDE ARQUITETO



É o Som Primordial de todos os Mantras.



Quando vibracionado gera nos Corpos Sensoriais a sua límpeza e purificação, interligando-se com o Princípio da Sua Essência Criadora, atinge a capacidade de manifestar-se através do Seu Corpo de Luz,

Merkaba.

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MANI



Significa Jóia.

Simboliza a Senda para alcançar a Iluminação,

a Consciência objetivada pelo reto proceder,

determina a Plenitude de Si Mesmo.

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PADME



Significa Lotus



Como o Lotus que nasce da lama

e dela não se contamina, o Ser Humano,

apreende a Transceder a Si Mesmo,

gera o discernimento,

o vivenciar em Consciência,

além da Limitação da Temporalidade.



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HUM



A Pureza, que é a Identidade Daquele

que atingiu a Plenitude de Vivenciar

o Eterno Presente, é regida pela Sabedoria

que a faz Manifetar-se através

da Unidade Indivisivel do Qual Tudo

originou-se do Macrosmo ao Microcosmo.
 
"Ó meu Deus que estás em meu interior!"

domingo, 31 de outubro de 2010

Gayatri Mantra, Deva Premal and Miten



Om bhur bhuvah svar
Tat savitur varenyan
Bhargo Devasya dhimahi
Dhiyo yo nah prachodayat

Krishnamurti

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Ausência, de Carlos Drummond

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Naõ há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba de mim.

Carlos Drummond


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Bethania - Poema do Menino Jesus - Fernando Pessoa



Poema do Menino Jesus


(Alberto Caeiro - Fernando Pessoa)

Maria Bethania

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

MEDO

O nosso quotidiano parece marcado por uma emoção predominante; alguns chamam-lhe "ANSIEDADE",
outros "nervosismo", outros "inquietação", mas na realidade trata-se de MEDO. Quer a nível global, pelo medo que sentimos de atentados terroristas e de catástrofes naturais, quer a nível pessoal, pelo medo que sentimos de não conseguir atingir todos os nossos objectivos de vida, a verdade é que vivemos quase sempre..... assustados!
  Contudo, o medo é uma reacção fisiologica natural provocada por forças inconscientes. Quanto mais compreendermos o inconsciente, menos seremos vítimas dele e dos seus impulsos. Não nos devemos esforçar por "conquistar" ou ultrapassar o medo que sentimos - basta-nos compreender que o medo não passa de uma energia e, tal como todas as energias, não é em si mesma nem positiva nem negativa. Não é algo que possamos evitar ou reprimir - mas sim  algo que podemos transformar. Reconhecendo a verdadeira origem energética e inconsciente do medo, podemos dissolvê-lo em sentimentos de calma, harmonia e serenidade.

OSHO

sábado, 25 de setembro de 2010

Ideais, ideias, esta na hora de olhar para dentro.

"Todo aquele que ama um "IDEAL", não se ama a si mesmo."

O que é um IDEAL;
É  tudo aquilo que você acredita, que você acha que é importante para ser feliz.
Mas será mesmo assim?
Esses IDEAIS vão prender você, vão aprisiona-lo e assim justificar o seu modo de viver.
Então o que fazer?
Reconheça, permita-se ver como você é realmente, reflita sobre si mesmo e pense se esses ideais lhe vão fazer feliz.
Mas se não conseguir ser diferente, reconheça que você é mesmo assim, e aceite-se como você é.
Mas qual a diferença?
A diferença é que depois de você  reconhecer aquilo que é, identificando-se, você vai estar amando-se, como você é sem culpas sem julgamentos.
E depois?
Você vai poder amar ao proximo como a si mesmo.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O Futuro da Humanidade de Augusto Cury

- Garoto, o seu nome é o de um desbravador, mas você nunca será como um de nós. Você


pode maquiar-se, vestir roupas rasgadas, cheirar mal, mas continuará sendo você mesmo. No seu

mundo, vocês crêem que a embalagem muda o valor do conteúdo. No meu mundo isso é

uma tolice. Você continuará sendo um prisioneiro.

Marco Polo ficou abismado:

- Prisioneiro do quê?

- Do sistema.

- Eu sou livre!

- Você pensa que é livre. Você tem os pés livres para caminhar e a boca livre para falar. Mas

você é livre para pensar?

- Creio que sim.

- Então me responda com sinceridade: Você sofre pelo futuro, ou seja, você se atormenta por

coisas que não aconteceram?

- Sim - disse, consternado.

- Você tem necessidades que não são necessárias?

- Sim.

- Você sofre quando alguém o critica? É preocupado com a opinião dos outros?

- Sim.

Falcão se calou e Marco Polo ficou pensativo. Lembrou-se do quanto as opiniões do seu

professor e de seus colegas de classe o atormentaram. A discriminação que sofreu fora registrada

de maneira privilegiada, gerando um conflito. Perdeu o sono algumas vezes. Deixou que o lixo de

fora invadisse sua emoção.

Começou a analisar o que estava fazendo naquela praça. Conquistar Falcão era motivado pela

dor da discriminação e não pelo que realmente ele representava. Assim, começou a rever seu foco.

Com honestidade, admitiu:

- Não sou tão livre como imaginava.

Falcão continuou e pela primeira vez o chamou pelo nome.

- Marco Polo, o mundo em que você vive é um teatro. As pessoas freqüentemente representam.

Elas se observam o tempo todo, esperando comportamentos previsíveis. Observam seus gestos,

suas roupas, suas palavras. A liberdade é uma utopia. A espontaneidade morreu.

TUDO É INTERIOR, TUDO.

É necessario meditar, observar os nossos pensamentos ,identificar as nossas verdades interiores:
-Eu axo,
-Eu quero,
-Eu sei,
-Eu faço
-Eu tudo
que ilusão

 nada esta no exterior, tudo, tudo é interior:

A vinda do Reino de Deus
não é uma coisa
que se possa ver
ninguém vai dizer
vejam, está aqui
ou
está alí
porque o Reino de Deus esta dentro de vocês.

Lucas, cap 17, versiculo 20

terça-feira, 7 de setembro de 2010

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

IN-CROI-YABLE !!!‬

Filme completo "LA BELLE VERTE"

Filme francês de 1996, escrito e dirigido por Coline Serreau, que também é a personagem central.
___Apesar de feito com orçamento modesto, é uma divertida e criativa crítica ao estado atual da "civilização" sob a ótica de uma suposta visitante vinda de um "outro planeta", que poderia ser uma versão otimista futura da Terra, após a decadência do presente paradigma de degradação ecológica, consumismo, poluição industrial, moral e ética que está culminando com o presente patético dramático que vivemos.
__Esse filme se torna particularmente significativo hoje, 2009, quando todos experimentamos crises crescentes. A corrupção política, a avidez da ganância humana potencializada pelo crescente domínio das corporações, cujo modelo capitalista não mede esforços criativos para explorar e subverter a evolução humana e reduzi-la a um medíocre estado de ilusão materialista consumista cujas conseqüências são visíveis para todos os que tem olhos de ver e que já experimentaram a pílula vermelha de um despertar de consciência para a realidade além da ilusão da Matrix em que a maioria está presa.
A chamada "civilização humana" é, para dizer o mínimo, a manifestação de uma "colcha de retalhos" tecida com um fio criado por uma seqüencia contínua de guerras, tiranias políticas e exploracão humana por parte de elites dominantes na área política, econômica e religiosa.
O planeta Terra, apesar de seu potencial paradisíaco, se tornou uma "piada cósmica", de humor quase negro. A admirável e rara beleza de nosso planeta azul, a multi diversidade da manifestação mineral, vegetal e animal de nosso orbe se tornou vítima de implacável algoz: a interferência humana.

O ser humano se tornou o algoz mór de si próprio.
La Belle Verte, literalmente "a bela verde", traz uma mensagem daquilo que poderia ser nosso planeta Gaia, uma casa onde todos os seres vivem em perfeita harmonia com a Natureza, sem os "avanços tecnológicos" baseados em nossa Física mecanicista, mas com o domínio de "tecnologias" avançadas de telepatia, capacidade de teleportar-se e de viver em um permanente estado lúdico e de hedonismo inocente, onde brincar de acrobacias e meditações coletivas "ouvindo o silêncio" são partes importantes da vida diária.
Em nossa realidade presente temos um quadro representativo dos valores endeusados pela sociedade; o patético ambiente de um movimentado "shopping center".
O consumismo robotizado e programado no subconsciente de uma civilização escravizada e aprisionada em suas próprias ilusões.
LA BELLE VERTE, de 1996, tem um paralelo interessante na série de livros russos "The Ringing Cedars of Russia", a saga de Anastasia, uma personagem talvez mítica, talvez real, do autor russo Vladimir Migré. Valea pena pesquisar no Google. Infelizmente a série "Ringing Cedars" ainda não está disponível em português.
Os fantásticos ensinamentos avançados da enigmatica e linda Anastasia convida o leitor à criação de novos paradigmas para a civilização terrestre. Os que nos tem servido como modelos foram criados por interesses de minorias obscuras, sob interesses escusos, cuja identidade está se tornando mais evidente a cada dia, graças à crescente proliferação viral de informações via Internet na última década.

CRÉDITOS:
À Coline Serreau, francesa, autora, diretora e personagem central do filme que teve a inspiracao de criar esse divertido filme, que nos faz imaginar um novo mundo de paz harmonia, amor, respeito e leveza de SER.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Frases Budistas

 O ódio nunca desaparece, enquanto pensamentos de mágoas forem alimentados na mente. Ele desaparece, tão logo esses pensamentos de mágoa forem esquecidos.


(Sakyamuni).

 Uma mente perturbada está sempre ativa, saltitando daqui para lá, sendo difícil de controlar; mas a mente disciplinada é tranqüila; portanto, é bom ter sempre a mente sob controle.


(Sakyamuni).

 Aquele que protege sua mente da cobiça, e da ira, desfruta da verdadeira e duradoura paz.

(Sakyamuni).

 Um homem será tolo se alimentar desejos pelos privilégios, promoção, lucros ou pela honra, pois tais desejos nunca trazem felicidade, pelo contrário, apenas trazem sofrimentos.


(Sakyamuni).

 Um bom amigo, que nos aponta os erros e as imperfeições e reprova o mal, deve ser respeitado como se nos tivesse revelado o segredo de um oculto tesouro.

(Sakyamuni).

 Um rochedo não é abalado pelo vento; a mente de um sábio não é perturbada pela honra ou pelo abuso.


(Sakyamuni).

 Dominar-se a si próprio é uma vitória maior do que vencer a milhares em uma batalha.

(Sakyamuni).


 Viver apenas um dia ou ouvir um bom ensinamento é melhor do que viver um século sem conhecer tal ensinamento.


(Sakyamuni).

 Aqueles que se respeitam e se amam a si mesmos devem estar sempre alerta, a fim de que não o sejam vencidos pelos maus desejos.

(Sakyamuni).

 Cada um é senhor de si mesmo, deve depender de si próprio; deve, portanto, controlar-se a si próprio.

(Sakyamuni).

O segredo da saúde da mente e do corpo está em não lamentar o passado, em não se afligir com o futuro e em não antecipar preocupações; mas está no viver sabiamente e seriamente o presente momento.

(Sakyamuni).

 Não viva no passado, não sonhe com o futuro, concentre a mente no momento presente.

(Sakyamuni).

 Bem farias em te examinares e refletires sobre a ti mesmo.


(Sakyamuni).

 Em nossas vidas há momentos de alegria e de sofrimento. Se conseguirmos entender que sempre haverá bons e maus, poderemos gradualmente a não o esperar somente bons momentos, e nem a detestar os maus.


(Daisaku Ikeda).

 Por mais que na batalha se vença a um ou mais inimigos, a vitória sobre a si mesmo é a maior de todas as vitórias.


(Sakyamuni).

 O homem que busca a fama, a riqueza e casos amorosos é como uma criança que lambe mel na lâmina de uma faca. Ao lamber e provar a doçura do mel, a criança corre o risco de ter a língua ferida. É como o tolo que carrega uma tocha contra o vento forte; corre o risco de ter o rosto e as mãos queimados.


(Sakyamuni).

 Por trás dos desejos e paixões mundanas que a mente abriga, acha-se latente, clara e incorruptível, a fundamental e verdadeira essência da mente.

(Sakyamuni).

 Tudo é, portanto criado, controlado e regido pela mente. Assim como o carro segue o boi que o puxa, o sofrimento segue a mente que se cerca de maus pensamentos e de paixões mundanas.

(Sakyamuni).

domingo, 1 de agosto de 2010

UM SORRISO

UM SORRISO










Procure ser agradável em tudo o que tiver de fazer...

A maneira com que você se apresenta, na intimidade da sua família ou em público, significa muito para o bem que você deve praticar...

Que seja sempre suave a sua fisionomia, transmita sempre a paz onde aparecer...

Mostre sempre um sorriso que cause aos outros a impressão de que, apesar de viver entre problemas, você é capaz de demonstrar essa bondade que só existe nos bons e nos que só pensam em praticar o bem...

Faça do seu rosto o espelho da sua alma...



Divaldo Pereira Franco

Ditado por Joanna D'Angelis

terça-feira, 13 de julho de 2010

Benção (por Chico Xavier)

Nasceste no lar que precisavas,


Vestiste o corpo físico que merecias,

Moras onde melhor Deus te proporcionou, de acordo com teu adiantamento. Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas.

Teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tua realização. Teus parentes, amigos são as almas que atraístes, com tua própria afinidade. Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle.

Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência. Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes... São as fontes de atração e repulsão na tua jornada vivência.

Não reclames nem te faças de vítima. Antes de tudo, analisa e observa. A mudança está em tuas mãos. Reprograme tua meta, busque o bem e viverás melhor.

Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.





Chico Xavier

segunda-feira, 5 de julho de 2010

"SER" humano ou "FAZER" humano

Compreenda que o Estado de Ser é aquele em que alguém é, não uma ação que alguém empreende.




Você não pode fazer “feliz”, você só pode ser “feliz”, dependendo do que você decide ser.



Você não pode fazer “triste”, você não pode fazer “medroso”, você não pode fazer “errado”, ou “ferido”, ou “aborrecido”. Você só pode ser essas coisas.



E qual é a causa de você ser essas coisas? Muitas pessoas acreditam que é o que está acontecendo ao seu redor; que é o que alguém ou alguma outra coisa está fazendo. Mas não é. É a sua decisão sobre o que alguém está fazendo que é a causa. É a escolha que você faz.



Eis aqui a complexidade que circunda todo esse assunto: tantas das escolhas que você faz são agora tão automáticas, tão profundamente fundamentadas em experiências anteriores, que elas parecem estar fora de controle para você. Então parece que ações de outras pessoas, ou experiências exteriores a você, estão causando as reações dentro de você.



Mas a verdade é, você está escolhendo estar no Estado em que você se encontra. E a única diferença entre você e aqueles que adquiriram uma mestria na vida é que os Mestres escolhem de forma diferente.

Mensageiros de luz
Neale Donald Walsch

domingo, 4 de julho de 2010

O Pequeno Príncipe e a Raposa

Muda os teus pensamentos e modifica o teu mundo.

Frases de Chico Xavier


Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor... Magoar alguém é terrível!


“O bem que praticares, em algum lugar, é teu advogado em toda parte.”



“Se as críticas dirigidas a você são verdadeiras, não reclame; se não são, não ligue para elas.”



Não exijas dos outros qualidades que ainda não possuem.

A árvore nascente aguarda-te a bondade e a tolerância para que te possa ofertar os próprios frutos em tempo certo´

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Felicidade


" Só há felicidade se não exigirmos nada do amanhã e


aceitarmos do hoje, com gratidão, o que nos trouxer.

a hora mágica chega sempre."

Herman Hesse

sexta-feira, 23 de abril de 2010

ENTÃO QUERES QUE A TUA VIDA "ENTRE NOS EIXOS"?

ENTÃO QUERES QUE A TUA VIDA "ENTRE NOS EIXOS"? COMEÇA IMEDIATAMENTE A IMAGINA-LA DA FORMA QUE QUERES QUE ELA SEJA E DIRIGE-TE NESSA DIRECÇÃO. ANALISA CADA PENSAMENTO, CADA PALAVRA E CADA ACÇÃO QUE NÃO ESTEJA EM HARMONIA COM ISSO.


AFASTA-TE DELES.

QUANDO TIVERES UM PENSAMENTO QUE NÃO SE ENQUADRE NA TUA MAIS SUBLIME VISÃO, MUDA PARA UM NOVO PENSAMENTO, NESSE PRECISO INSTANTE. QUANDO DISSERES ALGUMA COISA QUE NÃO SE ENQUADRE NO MAIS ELEVADO CONCEITO EM QUE TE TENHAS, TOMA NOTA PARA NÃO TORNARES A DIZER NADA DO GÉNERO. QUANDO FIZERES UMA COISA EM DESACORDO COM O TEU MELHOR PROPÓSITO, JURA QUE FOI A ÚLTIMA VEZ QUE A FIZESTE. E, SE PUDERES, FAZ AS PAZES COM TODOS OS QUE NISSO ESTIVEREM ENVOLVIDOS.



CONVERSAS COM DEUS, NEALE DONALD WALSCH

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Fé que remove montanhas‏

"Vocês conhecem a expressão 'ter uma fé que remove montanhas'. É uma


expressão que passou para a linguagem corrente, e muitas a utilizam sem

saber que ela tem origem na passagem dos Evangelhos onde Jesus diz: «Se a

vossa fé for grande como um grão de mostarda, poderão dizer à montanha:

Mova-se! e ela se moverá».

Será que Jesus achava realmente que os seres humanos poderiam mudar as

montanhas de lugar? Não, pois elas estão exatamente onde a Natureza, na sua

sabedoria, as colocou. Então, o que são as 'montanhas' de que Jesus fala?

São montanhas situadas no intelecto, no coração e na vontade dos seres

humanos: montanhas de escuridão, de egoísmo, de preguiça. São elas que

precisam ser removidas, e isso só é possível com uma fé inabalável. Será que

quando Jesus estava na Palestina moveu as montanhas? Não, ele não se ocupava

com esse tipo de coisas. Porém, ele removeu montanhas, reinos e continentes

inteiros na cabeça e no coração dos seres humanos."



Omraam Mikhaël Aïvanhov

Viver como as flores

Era uma vez um jovem que caminhava ao lado do seu mestre. Ele perguntou:


- Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes, outras mentirosas... sofro com as que caluniam...

- Pois viva como as flores! - advertiu o mestre.

- Como é viver como as flores? - perguntou o discípulo.

- Repare nestas flores - continuou o mestre - apontando lírios que cresciam no jardim. Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas...

É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros nos importunem. Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento. Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora... Não se deixe contaminar por tudo aquilo que o rodeia... Assim, você estará vivendo como as flores!

VERGONHA

Dizes sempre que estás envergonhado e desgostoso de cada vez que EU me limito a dizer a verdade sobre ti mesmo.




A vergonha é a reacção de uma pessoa que ainda se preocupa com a forma como os outros a vêem. Esforça-te por superar isso. Experimenta uma nova reacção. Experimenta o RISO.





Excerto do livro "Conversas com Deus"



Neale Donald Walsch

terça-feira, 20 de abril de 2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Treinar o pensamento

Refrear os teus pensamentos, exercer um certo controlo sobre eles, não é tão difícil como pode parecer. É tudo uma questão de disciplina. Uma questão de força de vontade.




O primeiro passo é aprender a monitorizar os teus pensamentos; a pensar sobre aquilo em que estás a pensar.



Quando deres por ti a ter pensamentos negativos -- pensamentos que negam o mais elevado conceito em que te tens a ti mesmo -- pensa outra vez!



Quero que o faças, literalmente. Se pensares que estás numa situação difícil, numa alhada, e que dela nada de bom pode vir, pensa outra vez. Se pensares que o mundo é um sítio mau, cheio de acontecimentos negativos, pensa outra vez. Se pensares que a tua vida se está a desmoronar e te parece que nunca mais conseguirás reconstruí-la, pensa outra vez.



Podes treinar-te para fazeres isso. ( Repara como te treinaste bem para não o fazeres!)





Excerto do livro"Conversas com DEUS"

É verdade que tu estás sempre a dar a todas as pessoas exactamente aquilo que desejam a todo o momento?

Sim, Meu amado, estou.




A tua vida é um reflexo do que desejas, e aquilo que crês que podes ter do que desejas.



Não te posso dar aquilo que não crês poder ter - por muito que desejes - porque não violarei o teu pensamento a esse respeito. Não posso. Éssa é a lei.



ACREDITAR QUE NÃO SE PODE TER UMA COISA É A MESMA COISA QUE NÃO DESEJAR TÊ-LA, PORQUE PRODUZ O MESMO RESULTADO.





Conversas com Deus, livro 3

Tu es a árvore

Contempla esta verdade. Compreende-a e compreenderás Deus. Este é o Darma e este é o Buda. É o Buda Darma. É o ensinamento e o professor.




É a lição e o mestre.



É o objecto e o observador,enrolados num só.



Nunca foram outra coisa senão UM. Foste que os desenrolaste, para que a tua vida se desenrole perante ti.



Mas, a medida que observas a tua vida a desenrolar-se diante de ti, não te deixes desenrolar. Mantém o teu EU inteiro! Vê a ilusão!



Goza-a! Mas não te transformes nela!



Tu não es a ilusão, es o seu criador.



Tu estás neste mundo, mas não es dele.



Utiliza pois a tua ilusão de morte. Utiliza-a! Permite que seja a chave que te abre para mais vida.



Vê a flor a morrer e vê-la-ás com tristeza. Mas vê a flor como parte de uma árvore inteira que está a mudar, e que em breve dará fruto, e verás a verdadeira beleza da flor. Quando perceberes que o desabrochar e a queda da flor são sinal de que a árvore está prestes a dar fruto, então compreenderás a vida.



Olha cuidadosamente para isto e verás que a vida é a metáfora de si própia.



Lembra-te sempre que não es a flor, nem sequer es o fruto. Tu es a árvore. E as tuas raizes são fundas, enraizadas em Mim. Eu sou o solo donde brotaste e tanto os teus rebentos como os teus frutos voltarão a Mim, criando um solo mais rico. Assim, a vida gera vida e não pode nunca conhecer a morte.





Conversas com Deus, livro 3

O "Eu Real" e o "Eu Ilusório"

Pergunta: Você disse, «a duplicidade do plano da Terra é a vossa área de descobertas». O que significa isto? Ouvi outros falarem de «duplicidade». O que é duplicidade?




Resposta: Este é um conceito difícil de entender, porque é propositadamente escamoteado a todos os Humanos em aprendizagem. Nos escritos passados abordei este tema várias vezes, mas, pelos vistos, ainda parece ser um enigma para si. É tempo de pôr de lado a velha maneira de pensar e abraçar as novas verdades básicas.



Por favor, clarifique a mente e entenda o seguinte: todos vocês são poderosas entidades caminhando por este planeta, só que a camuflagem estupidifica qualquer um... até mesmo as entidades poderosas!



Esta é a base da duplicidade: vocês são realmente dois seres. O «Eu Real» é a Entidade elevada, aquela cujo poder e conhecimento todos vocês possuem; já o «eu ilusório» é o «veículo» Humano em aprendizagem.



A ironia é que vocês percebem o «eu ilusório» como real, e o «Eu Real» como uma ilusão. Muitos, nem mesmo percebem o UM real! As maiores descobertas que farão referem-se a esta duplicidade; os maiores sucessos no crescimento serão baseados na compreensão de como funciona a duplicidade, compreendendo, finalmente, os papéis invertidos do «Eu Real» e do «eu ilusório». Embora não possam ver, verdadeiramente, o vosso Eu Superior (por que isso anularia o objectivo da lição básica), podem adquirir o conhecimento funcional e a compreensão da realidade de quem são. Quando isto ocorre, podem então assumir o vosso poder... e não antes. Portanto, a área de descoberta reúne a) o autoconhecimento, b) a verdade da duplicidade dentro de si, e c) como elevar essa duplicidade.



Nunca é demais repetir o seguinte: todos vocês seleccionaram todas as circunstâncias das vossas vidas, bem antes de chegarem aqui. As experiências pelas quais estão a passar neste momento, são parte de um plano que vocês mesmos desencadearam. Por favor, não confundam isto com predestinação... algo que é completamente diferente. A verdadeira predestinação cria os problemas e dita as soluções. Ora, na situação presente, vocês deram a vós mesmos apenas problemas. As soluções acontecem através do autoconhecimento e da compreensão clara. Vocês recebem um problema, as ferramentas e o poder para o solucionar.



Quando isso acontece, o resultado acarreta um aumento da vibração do planeta.





Pergunta feita a "Kryon" no livro: "Não pense como um ser humano - livro 2_parte 1"

O abrir de uma porta

Um guerreiro da luz muitas vezes desanima.






Acha que nada consegue despertar a emoção que desejava. Muitas tardes e noites é obrigado a sustentar uma posição conquistada, sem que nenhum acontecimento novo lhe devolva o entusiasmo.



Os seus amigos comentam: " talvez a sua luta tenha terminado".



O guerreiro sente dor e confusão ao escutar estes comentários, porque sabe que não chegou aonde queria. Mas é teimoso, e não abandona o que decidiu fazer.



ENTÃO , QUANDO MENOS ESPERA, ABRE-SE UMA PORTA.





Manual do Guerreiro da Luz de Paulo Coelho

COMO SE LIVRAR DO SEU EGO?

COMO SE LIVRAR DO SEU EGO?


Aqui estão sete sugestões para ajudá-lo a transcender os conceitos enraizados do orgulho.



Foi escrito com o intuito de preveni-lo contra a falsa identificação com o ego orgulhoso.





1. Pare de se sentir ofendido.

O comportamento de outras pessoas não é motivo para se sentir imobilizado.

Existe a ofensa apenas quando você se enfraquece.

Se procurar por situações que o aborreça, as encontrará em cada esquina.

É o ego no controle convencendo você que o mundo não deveria ser do jeito que é.

Mas é possível tornar-se um observador da vida e alinhar-se com o Espírito da Criação universal.

Não se alcança o poder da intenção sentindo-se ofendido.

Procure erradicar, de todas as formas possíveis, os horrores do mundo que emanam da identificação maciça do ego, e esteja em paz.

A paz está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz.

O Ser está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz.

Ficar ofendido cria o mesmo tipo de energia destrutiva que a princípio o feriu, e leva a agressão, ao contra-ataque e a guerra.



2. Abandone o querer vencer.

O ego adora nos dividir entre ganhadores e perdedores.

A busca pela vitória é a forma infalível de evitar o contato consciente com a intenção.

Por quê? Porque basicamente é impossível vencer sempre.

Algumas pessoas serão mais rápidas, mais sortudas, mais jovens, mais fortes e mais espertas que você e acabará se sentindo insignificante e sem valor diante delas.

Você não se resume as suas conquistas e vitórias.

Uma coisa é gostar de competir e se divertir num mundo onde vencer é tudo, mas não precisa ser assim em seus pensamentos.

Não há perdedores num mundo onde todos compartilham da mesma fonte de energia.

Só se pode afirmar que, em determinado dia, sua atuação esteve num certo nível comparada a outras.

Mas cada dia é diferente, com outros competidores e novas situações a serem consideradas.

Você continua sendo a infinita presença num corpo que está a cada dia ou a cada década, mais velho.

Pare com essa necessidade de vencer, não aceite o conceito de que o contrário de vencer é perder.

Esse é o medo do ego.

Se seu corpo não está respondendo de forma vencedora, não importa, significa que você não está se identificando unicamente com seu ego.

Seja um observador, perceba e aprecie tudo sem a necessidade de ganhar um troféu.

Esteja em paz e alinhe-se com a energia da intenção.

De forma inusitada, as vitórias aparecerão mais em seu caminho quanto menos as desejá-las.



3. Abandone o querer estar certo.

O ego é a raiz de muitos conflitos e desavenças porque o impulsiona julgar as pessoas como erradas.

Quando a pessoa é hostil, houve uma desconexão com o poder da intenção.

O Espírito de Criação é generoso, amoroso e receptivo; e livre de raiva, ressentimento ou amargura.

Cessar a necessidade de ter razão nas discussões e nos relacionamentos é como dizer ao ego; "Não sou seu escravo.

Quero me tornar generoso.

Quero rejeitar a necessidade de ter razão.

Dê a oportunidade de se sentir bem dizendo a outra pessoa que ela está certa, e agradeça-a por lhe direcionar ao caminho da verdade".

Ao deixar de querer ter razão, você fortalece a conexão com o poder da intenção.

Mas fique atento, pois o ego é um combatente determinado.

Tenho visto pessoas terminarem lindos relacionamentos por apego a necessidade de estarem certas.

Preste atenção à vontade controlada pelo ego.

Quando estiver no meio de uma discussão, pergunte a si mesmo; "Quero estar certo ou ser feliz?"

Ao optar por ser feliz, amoroso e predisposto espiritualmente, a conexão com a intenção se fortalecerá.

Esses momentos expandem novas conexões com o poder da intenção.

A Fonte universal começará a colaborar com você para uma vida criativa ao qual foi predestinado a viver.



4. Abandone o querer ser superior.

A verdadeira nobreza não é uma questão de ser melhor que os outros.

É uma questão de ser melhor ao que você era.

Concentre-se em seu crescimento, consciente de que ninguém neste planeta é melhor que ninguém.

Todos nós emanamos da mesma força de vida criadora.

Todos temos a missão de realizar nossa pretendida essência, tudo que precisamos para cumprir nosso destino está ao nosso alcance.

Mas nada é possível quando nos sentimos superiores aos outros.

É um velho ditado e, todavia, verdadeiro: somos todos iguais aos olhos de Deus.

Abandone a necessidade de sentir-se superior, perceba a expansão de Deus em cada um.

Não julgue as pessoas pelas aparências, conquistas, posses e outros índices do ego.

Ao projetar sentimentos de superioridade retorna a você sentimentos de ressentimentos e até hostilidade.

Esses sentimentos são veículos que os levam para longe da intenção.

A distinção sempre leva a comparações.

Baseia-se na falta vista no outro, e se mantém pela procura e ostentação das falhas percebidas.



5. Deixe de querer ter mais.

O mantra do ego é "mais".

Ele nunca está satisfeito.

Não importa o quanto conquistou ou conseguiu, o ego insiste que ainda não é o suficiente.

Ele põe você num estado perpétuo de busca e elimina a possibilidade de chegada.

Na realidade, você já está lá e a forma que opta para usar esse momento presente da vida é uma escolha.

Ao cessar essa necessidade por mais, as coisas que mais deseja começam a chegar até você.

Sem o apego da posse, fica mais fácil compartilhar com os outros.

Você percebe o pouco que precisa para estar satisfeito e em paz.

A Fonte universal é feliz nela mesma, expande-se e cria vida nova constantemente.

Nunca obstrui suas criações por razões egoístas.

Cria e deixa ir.

Ao cessar a necessidade do ego de ter mais, você se unifica com a Fonte.

Como um apreciador de tudo que aparece, aprende a lição poderosa de São Francisco de Assis:

"É dando que se recebe".

Ao permitir que a abundância lhe banhe, você se alinha com a Fonte e deixa essa energia fluir.



6. Abandone a idéia de você baseado em seus feitos.

É um conceito difícil quando se acredita que a pessoa é o que ela realiza.

Deus compõe todas as músicas.

Deus constrói todos os prédios.

Deus é a fonte de todas as realizações.

Posso ouvir os egos protestando em alto e bom som.

Mas, vá se afinizando com essa idéia.

Tudo emana da Fonte!

Você e a Fonte são um só! Você não é esse corpo ou os seus feitos.

Você é um observador.

Veja tudo ao seu redor e seja grato pelas habilidades acumuladas.

Todo crédito pertence ao poder da intenção, o qual lhe fez existir e do qual você é uma parte materializada.

Quanto menos atribuir a si mesmo suas realizações, mais conectado estará com as sete faces da intenção, mais livre será para realizar e muito aparecerá em seu caminho.

Quando nos apegamos às realizações e acreditamos que as conseguimos sozinhos abandonamos a paz e a gratidão à Fonte.





7. Deixe sua reputação de lado.

Sua reputação não está localizada em você.

Ela reside na mente dos outros.

Você não tem controle algum sobre isso.

Ao falar para 30 pessoas, terá 30 imagens.

Conectar-se com a intenção significa ouvir o coração e direcionar sua vida baseado no que a voz interior lhe diz.

Esse é o seu propósito aqui.

Ao preocupar-se demasiadamente em como está sendo visto pelos outros, mostra que seu eu está desconectado com a intenção e está sendo guiando pelas opiniões alheias.

É o seu ego no controle.

É uma ilusão que se levanta entre você e o poder da intenção.

Não há nada a fazer, a não ser que você se desconecte da fonte de poder convencido de que seu propósito é provar o quão poderoso e superior é, desperdiçando sua energia na tentativa de obter uma reputação maior entre outros egos.

Faça o que fizer, guie-se sempre pela voz interior conectada e seja grato à Fonte.

Atenha-se ao propósito, desapegue-se dos resultados e assuma a responsabilidade do que reside dentro de você: seu caráter.

Deixe os outros discutirem sobre a sua reputação, isso não interessa.



Ou como o título de um livro diz:

O que você pensa não me diz respeito!



Fonte: Comunidade os Mestres Ascensionados. Escrito por Fofoleta.

Retirado:Blog dos Universalistas.

sábado, 17 de abril de 2010

Agora Apenas e Nada Mais

"Não tenha em mente um objectivo, pois assim nunca fracassará. Não trace um destino, pois deste modo nunca tomará o caminho errado.




Mas perceber tudo isto significa apenas que teremos de flutuar no rio, sem nos preocuparmos se este desemboca ou não em algum lugar. Devemos apenas gozar o momento. Este mesmo momento com o Sol a brilhar, os pássaros a cantar e as árvores a bordejar o rio é suficiente só por si. "



In:Osho- Acredita no impossivel antes de tomar o primeiro café.

Faz o que reflecte a tua imagem.

Se queres entristecer-te, entristece-te.




Mas não faças juízos, nem condenes, pois não sabes por que razão, e com que finalidade, é que uma coisa acontece.



E lembra-te: aquilo que tu condenas virá a condenar-te, e aquilo que julgares será no que um dia te tornarás.



Em vez disso, procura mudar as coisas - ou apoiar outros que estejam a mudá-las - que já não reflictam a tua mais sublime noção de Quem És. Mesmo assim, abençoa tudo - pois tudo é criação de Deus, através da vivência da vida, e essa é a mais sublime das criações.





"Conversas com Deus"

Mudança

MUDANÇA






Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa.

Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.

Tome outros ônibus.

Mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os seus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias. Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.

Veja o mundo de outras perspectivas.

Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda. Durma no outro lado da cama... Depois, procure dormir em outras camas. Assista a outros programas de tv, compre outros jornais... leia outros livros.

Viva outros romances.

Não faça do hábito um estilo de vida. Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo.

Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.

Corrija a postura.

Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.

Tente o novo todo dia. O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.

A nova vida. Tente. Busque novos amigos. Tente novos amores. Faça novas relações.

Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida, compre pão em outra padaria.

Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.

Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental... Tome banho em novos horários.

Use canetas de outras cores. Vá passear em outros lugares.

Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.

Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.

Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.

Abra conta em outro banco. Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.

Mude.

Lembre-se de que a Vida é uma só. E pense seriamente em arrumar um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.

Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo.

E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino. Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez.

Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.

O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda !

Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não

vale a pena!


***Texto de EDSON  MARQUES

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Leis


As leis são muito simples:
   1.O pensamento é criativo.
   2.O medo atrai uma energia igual.
   3. Só existe o Amor.

O Amor é a realidade fundamental. A única.  A plena. O sentimento do Amor é  a vossa experiência de Deus.
   Na verdade suprema, Amor é tudo que existe, que existiu,e que sempre existirá. Quando entras no domínio do absoluto, entras no domínio do Amor.

   Contudo, a criação pode parecer muito real. O seu propósito é parecer tão real que a encaramos como algo que realmente existe.

   O medo é o outro extremo do Amor. É a polaridade primeira. Ao criar o domínio do relativo, comecei por criar o oposto de Mim mesmo. Ora, no domínio em que vocês vivem num plano físico, existe apenas dois locais de existência: o medo e o Amor. Os pensamentos enraizados no medo produzirão um tipo de manifestação no plano físico. Os enraizados no Amor produzirão outro.

"Conversas com Deus, livro 1"
Neale Donald Walsch

domingo, 28 de março de 2010

Charles Chaplin - O ultimo discurso de O grande...



O último discurso

de “O Grande Ditador”

Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.

Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.

Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!

Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.

É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!

Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!

TAO TE CHING

Versículo 53

Se possuísse um mínimo de senso
seguiria o Grande Caminho,
e o meu único medo seria o de desviar-me.

O Grande Caminho é muito suave e recto;
contudo, as pessoas preferem caminhos tortuosos.
É por isso que a corte é corrupta,
os campos jazem despedaçados
e os celeiros estáo vazios.

Vestir magnificamente,
usar uma espada afiada,
comer e beber abundantemente,
acumular riqueza a ponto de não saber
o que fazer com ela,
é ser como o ladrão.

Afirmo que esta pompa a custa dos outros
é como a gabarolice dos ladrões após um saque.
Isto não é o Tao.

LAO-TZU

Como libertar-se da mente

você pode libertar-se da sua mente. É a única libertação verdadeira. Poderá começar a dar o primeiro passo já neste momento. Comece por ouvir a voz dentro da sua cabeça o maior número de vezes que puder. Preste particular atenção a quaisquer padrões de pensamento repetitivos, esses velhos discos riscados que provavelmente estão a tocar na sua cabeça há muitos anos. É isso que eu quero dizer com "observar o pensador", que é uma outra maneira de dizer: escute a voz dentro da sua cabeça, esteja lá como testemunha presencial. Ao escutar essa voz, escute-a com imparcialidade. O mesmo é dizer, não julgue. Não critique nem condene o que ouve, porque fazê-lo significaria deixar a mesma voz entrar novamente pela porta de trás. Depressa compreenderá: 1á está a voz, e aqui estou eu a ouvi-la, a observá-la. Esta consciência de que eu estou, esta sensação da sua própria presença, não é um pensamento. Tem origem para além da mente.

Por isso, quando escutar um pensamento, esteja ciente não só do pensamento, mas também de si próprio como testemunha do pensamento. Surge então uma nova dimensão de consciência. E, enquanto ouve o pensamento, sentirá uma presença consciente – a do seu eu mais profundo – por trás do pensamento, subjacente a ele. O pensamento perderá então o poder que tem sobre si e rapidamente abrandará, porque você deixou de estimular a mente através da sua identificação com ela. É o começo do fim do pensar involuntário e compulsivo.


O poder do agora - Eckhart Tolle